Alexander
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:26:01
Desde miúdo que fui educado
para ser sempre o melhor.

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Desgraçado filho, és como Aquiles,
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a grandeza condena-te a sofrer.
:26:18
Toma a minha força.
:26:26
Nunca confundas sentimentos
com deveres, Alexandre.

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Um rei tem de fazer gestos
que agradem às multidões.

:26:37
Bem sei. Mas este Verão
farás dezanove anos

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e já as raparigas dizem
que lhes preferes Hefaisto.

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Eu compreendo,
é natural, num adolescente.

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Mas se fores para a Ásia não
deixando sucessor, arriscas tudo!

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Hefaisto ama-me.
:26:55
Tal como sou.
:26:57
Não por quem sou.
:27:00
Ama-te?
:27:02
Ama?
:27:05
Por Dionísio,
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vê se percebes
como pensa Filipe.

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Para teu próprio bem.
:27:14
É a tua vida
que pende da balança.

:27:18
Tem espiões dentro
do teu circulo mais intimo...

:27:21
Pára!
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Sou o único filho digno dele.
:27:27
Mulher mais louca...
:27:30
Nunca me faria mal.
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Mesmo que Euridice
tenha um rapaz

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nunca o deixará reinar
antes dos vinte.

:27:38
Pois, quando tu terás quarenta.
:27:41
E serás velho e sábio
como Parménio,

:27:44
enquanto o jovem filho
de Filipe terá vinte.

:27:47
A tua idade, agora,
:27:49
mas criado por ele
e sendo do seu sangue.

:27:53
Ele agora nunca te irá
dar o trono, Alexandre.

:27:57
Nunca.

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