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várias cidades-estado gregas
revoltaram-se,
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para grande gáudio da Pérsia
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e quem sabe se financiadas
pelo seu ouro.
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Alexandre era capaz de amar
como ninguém
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mas trai-lo era despertar
uma vasta e assustadora ira,
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e ele massacrou vários milhares
de homens da trágica Tebas
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e vendeu os sobreviventes
como escravos.
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O que, como tencionou,
aturdiu e derrotou os gregos.
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E apesar de ter sido magnânimo
para com a maioria das populações,
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foram essas três excepções,
Tebas, Gaza na Síria
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e depois Persépolis na Pérsia,
e outras,
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que são lembradas pelos que odeiam
Alexandre e o que ele representa.
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Aos vinte e um anos
Alexandre invadiu a Ásia
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com um exército de quarenta mil
soldados bem treinados
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e libertando uma cidade-estado
após outra
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conquistou toda a Ásia Ocidental
para Sul do Egipto,
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onde foi coroado faraó
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e adorado como um deus.
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E foi no Egipto
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que o respeitado oráculo de Siwah
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o declarou o verdadeiro filho
de Zeus.
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E por fim provocou Dario
a enfrentá-lo em batalha,
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no coração do império persa,
perto de Babilónia.
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Foi uma loucura,
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quarenta mil dos nossos contra
duzentos e cinquenta mil bárbaros.
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Era o dia que Alexandre
tinha esperado toda a sua vida.
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Alexandre, filho de um deus.
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Um mito, é evidente.
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Pelo menos começou como mito...