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"eternamente jovem,
eternamente influenciando;
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"nunca haverá outro Alexandre
como tu.
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"Alexandre, o Grande.
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Lembra-te de me chamares
a Babilónia, como prometeste
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só eu te posso ajudar, porque
eles sabem que se te fizerem mal
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enfrentarão a minha fúria
de Rainha da Babilónia.
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Ela cobra bem caro ter-me
trazido nove meses no ventre...
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Manda-a chamar, Alexandre,
isso dar-lhe-á tal alegria...
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Alegria?
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Quando sou o espelho rachado
dos sonhos dela?
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Fica esta noite comigo,
Hefaisto.
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Eu tomo banho sozinho.
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Obrigado, Bagoas.
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Os generais não percebem
a tua obsessão por Dario.
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Dizem que nunca previram
que fosses rei da Ásia.
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É claro, só querem voltar
para casa, carregados de ouro.
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Mas eu vi o futuro, vi-o já
mil vezes, em mil rostos.
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Esta gente quer
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- precisa - de mudança.
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Aristóteles enganou-se
a respeito deles.
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- Enganou-se como?
- Vê aqueles que conquistámos.
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Deixam os seus mortos
por enterrar,
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esmigalham crânios aos inimigos
e bebem-nos como pó,
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copulam em público!
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Que podem pensar, cantar,
escrever, se nenhum sabe ler?
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Mas como soldados de Alexandre
poderão ir aonde nunca imaginaram,
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guerrear ou trabalhar em cidades,
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nas Alexandrias,
do Egipto às do Oceano Exterior.
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Nós podíamos unir essas terras,
esses povos, Hefaisto.
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Há quem diga que as Alexandrias
se tornaram extensão de Alexandre.