Alexander
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para a Orla do Mundo.
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Éramos agora um império móvel,
estendendo-se dali até à Grécia.

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Cozinheiros e arquitectos,
médicos e vigilantes,

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prestamistas e esposas,
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crianças, amantes, prostitutas...
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Sem esquecer os escravos,
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a anónima e vital espinha dorsal
daquela nova besta.

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Devastado ou expandido,
para o melhor ou para o pior,

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nenhum dos territórios ocupados
continuava a ser o mesmo.

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Apesar de ainda amar Roxana,
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as visitas de Alexandre
à tenda dela diminuíram,

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quando passou um ano e depois
dois sem a nascença de sucessor.

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Isso feria o orgulho
de Alexandre.

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Dizem os vigias que foi ali
que Zeus amarrou Prometeu,

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numa daquelas grutas.
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E que há um ninho de águia
gigante mesmo por cima.

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Ela deve descer todas as noites
para lhe bicar o fígado...

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Lembras-te do que disse
Aristóteles destas montanhas?

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Lembro-me.
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Que ao subirmos a estas alturas,
para trás veríamos a Macedónia

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e o Mar Exterior para Oriente.
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Mas receio que este mundo
seja bem maior do que ele sonhou.

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Um mundo de Titãs...
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Os batedores percorreram
todos as trilhas que havia.

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E não há maneira de passar.
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A não ser pelo Sul,
entrando pela Índia.

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Fôssemos deuses e demoliríamos
os muros que nos separam do mar.

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E é o que faremos daqui a
poucos anos, quando voltarmos.

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Mas primeiro os homens
têm de rever os seus lares.

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Já encontraste o teu, Ptolomeu?
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Cada vez mais penso
que será Alexandria.


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