:21:12
Sai.
:21:20
Como pudeste portar-te
tão despudoradamente?
:21:23
Porque estava escrito.
:21:25
Não foi assim que quis
tornar-me rei.
:21:27
Ninguém to culpa.
:21:28
Culpam-mo já nas minhas costas,
em segredo!
:21:31
- Calúnia não é poder.
- Vergonha, é?
:21:35
Quem assassinou o meu Pai?
:21:37
Diz, ou queres que te leve
a julgamento pela sua morte?
:21:42
- Pausânias.
- Ele teve ajudas!
:21:44
Tu ajudaste-o?
:21:53
Não, nunca.
:21:55
Por que ajudaria?
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Tantos o queriam,
gregos, persas, homens...
:22:03
Tu estás louca, amaldiçoada,
:22:04
desencadeaste Fúrias
cujo poder desconheces!
:22:07
Agora quem exagera?
:22:10
Mesmo que fosse
o desejo do teu coração.
:22:13
Mentira, era meu pai
e amava-o!
:22:15
Não era, não tens qualquer
dívida de sangue para com ele!
:22:19
Tu mentes e mentes e mentes.
:22:22
Teceste tantas mentiras
que acabaste baralhando-me!
:22:25
Olha para ti...
:22:27
Olha-te e vê como és tudo
o que ele não era.
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Ele era rude, tu és requintado.
:22:35
Ele era general e tu és rei.
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Não se governava a si mesmo
:22:41
e tu ainda hás-de governar
o mundo.
:22:44
És tão amaldiçoada pelos deuses
quando falas assim...
:22:47
Tens orgulho a mais
e choras de menos o teu marido.
:22:51
Chorá-lo a ele?
:22:55
Que sabes tu dele?
:22:58
Não, Alexandre, Zeus é o teu pai.