Alexander
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:23:03
Age como tal!
:23:04
O meu primeiro acto
seria mandar-te matar!

:23:08
Assassinaste-me no berço,
:23:10
deste-me à luz no meio do ódio,
:23:12
ódio pelos mais fortes que tu,
ódio por todos os homens!

:23:16
Ensinei-te tudo o que ia
no meu coração

:23:18
e por Zeus e Dionísio,
tu cresceste lindíssimo.

:23:22
Maldita a tua alma de bruxa.
:23:24
A tua alma é minha, Alexandre.
:23:30
Tiraste-me tudo o que amei
e fizeste-me ser como tu!

:23:34
Pára de te portares
com uma criança!

:23:36
Tu és rei, age como tal.
:23:39
Parménio apoia-nos,
por uma vez;

:23:40
executa Atalos, confisca as terras
deles e põe fim àquela família.

:23:45
Euridice? Nunca.
:23:46
Ri, monstro,
destruidora de corações.

:23:50
E esperas sobreviver um ano,
assim?

:23:52
- Nada aprendeste com Filipe?
- Aprendi contigo, mãe.

:23:59
A melhor professora.
:24:11
Que fiz eu para me odiares tanto?
:24:16
Um dia compreendê-lo-ás,
:24:20
que só te tenho a ti no coração.
:24:26
Sei do que precisas.
:24:30
E agora é o momento,
os deuses favorecem-te.

:24:35
Grande riqueza, poder,
conquistas,

:24:38
tudo o que desejas;
o mundo é teu!

:24:42
Agarra-o.
:24:48
Agarra-o...

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