Alexander
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:30:05
Não vedes?!
:30:08
E sabeis tão bem como eu
:30:11
que à medida que os anos
passarem, a memória se perder

:30:15
e todas as vossas vitórias
forem esquecidas,

:30:18
o que será sempre lembrado
é que abandonastes o Rei na Ásia!

:30:23
Porque continuarei
com os meus asiáticos!

:30:29
Então aos chacais contigo,
Alexandre!

:30:31
Vimos falar contigo
e ignoras-nos. Vergonha!

:30:35
Estamos cansados!
:30:37
Queremos ver as mulheres
e os filhos antes de morrermos!

:30:42
Eu tenho filhos que nunca vi!
:30:47
Quero ver os meus filhos!
:30:50
Os vossos bastardos paguei-os eu,
nada guardando para mim!

:30:53
E só vos pedi um mês mais!
:30:59
- Vergonha!
- Falas do teu rei!

:31:02
Que diria o teu pai?
:31:04
Levei-te mais longe
do que ele sonhou!

:31:06
Longe de mais!
:31:07
Pois voltai para casa, procurarei
coragem nos meus bárbaros.

:31:11
Vou para Oriente!
:31:13
Quer-nos mortos para não
se saber dos seus crimes.

:31:15
- Quem disse isso?
- Jamais voltaremos!

:31:17
Desprezível cobarde,
mostra-te e faz a tua acusação!

:31:20
- Para que me mandes matar?
- Filho de Zeus!

:31:23
Profanas a memória do teu pai!
:31:25
Ou assassinaste-o tu,
como a Cleitos?

:31:27
Esconde-te no meio deles,
porque te tiro a vida, sim!

:31:39
Insultas a minha honra,
a minha paternidade...

:31:41
Prendei-o! E a ele, sim!
:31:45
E tu, Demétrio, fala-barato!
:31:47
Chamas-me assassino?
Não tenho esse sangue nas mãos!

:31:50
E a ele! Vais conhecer a dor
que provoca a traição!

:31:54
Zombas da minha vergonha
por Cleitos

:31:56
e acusas-me de tocar
num cabelo do meu Pai?

:31:59
Depois de tudo o que fiz
por vós, porcos!


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