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Espere...
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Adivinhe quem aqui está.
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Faça-a entrar.
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Negócios, disse ela.
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Mas não é engraçado que ela venha sempre quando
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está deitada nua.
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Chega, sua mente perversa.
Manda-a entrar.
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- Mrs. de Vries.
- Julia, minha querida.
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Dolly, minha cara.
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Peço imensa desculpa.
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Parece que venho sempre
quando está ocupada.
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- Tiggy?
- Muito bem.
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Ignore-me, sento-me aqui
calada como um cordeiro,
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até que termine.
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Evie disse algo sobre negócios.
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Ah, sim.
Michael disse-me que quer terminar a peça.
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O meu marido é um traiçoeiro.
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Isso é injusto, tinha todo o direito de me consultar.
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Somos sócios, os três.
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Uma parceria perfeita.
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O meu dinheiro, o saber-fazer dele e seu génio.
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Estou exausta, Dolly.
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Sinto-me com o dobro da idade,
ou seja noventa.
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Aborrecida, nada me resta.
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Quer mesmo dizer isso ou
está a representar?
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Nunca sei quando está a representar.
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Não estou a representar!
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Sinto que a minha vida chegou ao fim.
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Está bem, está bem.
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- Terminado.
- Obrigada, é uma querida.
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Está mesmo perto de uma depressão?
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Não sei, não sei.
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Estou num estranho estado de espírito.
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É como se a cortina caísse no Acto Um
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E eu não soubesse o que vai acontecer no Acto Dois.
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Como se estivesse num limbo.
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À espera que algo aconteça,
mas o quê?
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O quê?
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Por favor, seja minha amiga.