:05:00
Sai da minha frente!
:05:09
Tu acha que eu sou burra?
Eu quero ver!
:05:13
Eu sei que ela tá lá Josué.
Eu sei, tu não consegue larga dela.
:05:17
Tá olhando o quê? Nunca viu, hein?!
:05:23
Olha aì! Eu não falei que tu tava
co´aquela vagabunda?
:05:27
A vagabunda agora sô eu?
Vem cá! Vem aqui!
:05:30
Pára, pára, pára, pára, pára, pára,
pára...
:05:33
Senta lá, filhão.
:05:35
Senta, Dalva. Senta, Dalva, por favor.
:05:40
Rosirene, senta lá.
:05:43
Rosirene, senta.
:05:52
Bom, já que cê veio, agora
num tem mais volta pra trás.
:05:56
Hoje, nós três vamô tê que entrá
num entendimento.
:05:59
Rosirene, a Dalva não é
vagabunda não, tá.
:06:03
Ela trabalha na fábrica de roupa e
cria nossos filho com o maior carinho.
:06:07
São filhos meus, pô.
:06:14
Cê também já disse que a Rosirene
não vale nada.
:06:17
Também num´é verdade, não.
:06:19
Se não fosse a cara dela,
descolá uns baratos e trazê aqui...
:06:23
pra eu fazê um dinheiro, ia faltá
comida no prato de todos nóis, pô.
:06:29
Se você gosta d´eu e dela,
problema é teu.
:06:33
liii, caralho!
:06:34
É, Josué.
:06:37
Hoje, tu vai ter que decidir
com qual das duas quer ficar!
:06:43
lsso mesmo!
:06:52
Pô! Assim, cês vão parti meu coração
no meio, caralho.