:37:30
Oh, meus Deus.
:37:32
Que horas são?
Preciso de telefonar aos meus pais.
:37:34
- Pensei que quisesses ser livre.
- Livre sim, castigada não.
:37:38
- Posso usar o teu telemóvel, por favor?
- Está morto, acho eu.
:37:42
Ensopado com o teu Danúbio.
:37:46
- Isto está certo?
- Aproximações.
:37:48
- Quero os números exactos. Quanto tempo?
- Aproximadamente?
:37:51
- Arranjem-nos.
- Sim, Senhor.
:37:52
- Base. Vão.
- Olá. É a Anna. Posso falar com a minha mãe?
:37:57
Querida, estás bem?
:37:59
Sim, mãe estou óptima.
Ok? Não te preocupes comigo.
:38:05
Como está o Pai?
:38:06
- Anna?
- Pai? Escuta-me.
:38:09
Fizeste mal. Quebraste a tua promessa.
Eu precisava da tua confiança.
:38:12
Quando vi que mandaste todos aqueles agentes,
fiquei louca, o que eu sei que não foi correcto.
:38:16
A culpa é tua, por isso dou-te
a hipótese de te desculpares.
:38:20
Estás certa, querida.
:38:22
Não devia de fazer promessas
que não tenciono cumprir.
:38:25
Talvez possa aprender a
descontrair um bocado.
:38:27
Senhor.
:38:29
Pai, muito obrigado por não
estares zangado com isto.
:38:32
Também já tive a tua idade.
Estou contente por estares bem.
:38:35
Não sei.
:38:37
Sabem uma coisa? Vocês tornaram-se
oficialmente nuns pais porreiros.
:38:42
- Talvez estejas a começar...
- Anna Catherine Foster...
:38:44
...volta para aqui
imediatamente.
:38:46
- A tua pequena aventura já acabou.
- O quê?
:38:49
Vês o que a tua filha andou a fazer?
Quero-a aqui já.
:38:52
- O que aconteceu a "deixar tocar a liberdade"?
- Onde está ela?
:38:54
- Estação de comboios.
- Ouve.
:38:56
Não vais, percebes,
não vais entrar num comboio!
:38:59
Estás a brincar?
Localizaste a minha chamada?