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No dia seguinte o tempo mudou.
A névoa vinha rolando pelas montanhas abaixo.
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E embora não houvesse pôr do sol para ser
visto, o McKay achou que seria melhor,
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de qualquer forma,
ela sentar-se ao seu lado.
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Ela tinha-se sentado tantas
vezes ao lado do Jack McKay,
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mas o Jack não tinha melhorado
o cálculo da distância entre ambos.
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Pelo contrário, onde previamente só
os dedos roçavam a sua carne jovem,
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agora era a mão que
abarcava todo o espaço.
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Agora, as horas no pomar eram longas,
já que era a época da colheita.
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E fazia tempo que a Grace tinha deixado de
discutir com o Chuck relativamente ao cultivo,
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colheita, e a fruta podia ser medida
directamente em provisão de carnalidade.
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Relutante em deixar a Grace sozinha,
o Tom deambulava seguindo-a,
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perdido em pensamentos, enquanto tratava
de decifrar o problema da possível fuga.
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E como o salário da Grace
já não encontrava
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o caminho para o seu
propósito, ele ajudá-la-ia,
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e juntos compraram, triunfantemente, a última
das sete estatuetas da janela da Ma Ginger.
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O que aconteceu?
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- Nada.
- A polícia está outra vez em Canyon Road?
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Não. Conversa de mulheres.
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É engraçado ter mencionado Canyon Road,
embora... certo, Martha?
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- Ela esteve aqui esta manhã.
- Sim.
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- No caminho para casa da igreja...
- Sabe, vê muito mais indo a pé.
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Por exemplo, quando se anda de carro,
nunca vê o pomar de maçãs.
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Só o consegue ver de um
local em Canyon Road.