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e ainda o encontrou ali:
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o cartão do gangster
do automóvel.
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No dia seguinte, o sol brilhava,
no alegre céu de Outono,
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e a neve já tinha desaparecido.
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Pela primeira vez em muito tempo,
podia-se ouvir o martinete no pantanal
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martelando as estacas do que
podia ser ou não uma penitenciária.
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A Grace abriu os olhos logo depois de um
sono inconsciente, e estava confundida.
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Julgando pela luz que entrava pelas fendas
nas paredes, devia ser quase meio-dia.
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"A hora cinzenta", como o Jack McKay,
por alguma razão, a chamava ao meio-dia,
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sendo um homem com
muitas ideias e tendências,
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algumas das quais a Grace
preferia continuar a ignorar.
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Mas porque é que
ninguém a acordou?
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Ninguém tinha batido
furiosamente à porta dela.
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Nenhuma criança tinha atirado porcarias à
sua cama ou partido os vidros sobrantes.
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Agora lembrava-se.
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Lembrava-se da reunião da noite
anterior, e confundiu-se ainda mais.
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Porque não tinha sido confrontada com o
resultado dessa reunião? Ou mesmo executada?
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Era pouco provável que Dogville limitasse
a sua indignação por algum motivo.
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Talvez as coisas se tenham
resolvido bem, depois de tudo!
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- Bom dia, Sr.ª Henson.
- Oh... Bom dia?
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Tinha vindo mais cedo.
Dormi demais.
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Oh, não importa.
A Liz ficou a trabalhar esta manhã.
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Pensamos que um tempo
fora seria bom para ti.