Dogville
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1:10:01
Sim, peço desculpa.
Arrependo-me disso.

1:10:07
Fugiste.
1:10:09
Mas disparar contra ti certamente
que não ajudou as coisas.

1:10:13
É obvio que não.
És muito, muito teimosa.

1:10:19
Se não me queres matar,
para que vieste?

1:10:21
A nossa última conversa, em que me disseste
o que era e que não gostavas de mim,

1:10:26
realmente nunca a concluíste,
desde que fugiste.

1:10:29
Deves-me permitir-te dizer
o que eu não gosto de ti.

1:10:33
Isso acho que seria uma regra
numa conversa bem-educada.

1:10:38
É por isso que apareceste?
1:10:43
E chamas-me de teimosa.
1:10:45
Certamente que não estás aqui para
me forçar a voltar e ser como tu?

1:10:50
Se acreditasse que houvesse
uma oportunidade de te forçar

1:10:53
mas é obvio que
isso nunca acontecerá.

1:10:56
És mais do que bem-vinda
para voltares para casa

1:11:00
e voltares a ser minha filha,
a qualquer momento

1:11:04
e, se quisesses, começaria a
compartilhar o meu poder

1:11:11
e a minha responsabilidade contigo.
1:11:14
Não é que te importes.
1:11:17
O que é então?
1:11:19
O que é, a coisa...
A coisa que não gostas de mim?

1:11:22
Foi uma palavra que usaste que me provocou.
1:11:24
Chamaste-me de arrogante.
1:11:27
Por saquear, como se fosse um direito de Deus.
Chamo a isso de arrogante, pai.

1:11:30
Mas isso é exactamente o
que eu não gosto em ti.

1:11:34
És tu que és arrogante.
1:11:35
É isso que me vieste aqui dizer?
1:11:41
Não sou eu que dou o veredicto, pai.
És tu.

1:11:45
Não dás o veredicto
porque simpatizas com eles.

1:11:50
Uma infância privada e um homicídio, não
é necessariamente um homicídio, correcto?

1:11:57
A único coisa que podes
culpar são as circunstâncias.

1:11:59
Violadores e assassinos podem ser
as vítimas, de acordo contigo.


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