Dogville
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Isso vais ter de me explicar
no caminho para casa.

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De repente houve um barulho.
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Não tão persuasivo e potente como se tivesse
acontecido numa noite de chuva na Primavera,

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mas o suficientemente forte para
encontrar o seu suspiro final

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através da madeira que
ardia rapidamente.

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Aconteceu de novo.
Todos o escutaram.

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A Grace foi a primeira a reconhecê-lo.
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É o Moisés!
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Era o Moisés, disse ela,
e saiu do carro.

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Rapidamente percorreu a distância
até à casota do cão, onde,

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agora que os edifícios tinham desaparecido,
dificilmente poderia chamar-se "rua",

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e certamente não "Rua do Olmo", já que
não tinha sobrado mais nenhuma árvore

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na ladeira da montanha de Dogville,
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muito menos um olmo.
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Era o Moisés.
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Tinha espantosamente
sobrevivido. Um milagre.

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Não, deixa-o.
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Terão visto as chamas
em Georgetown.

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Alguém virá e o encontrará.
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Está zangado porque
uma vez peguei o seu osso.

1:27:20
Se a Grace deixou Dogville ou, pelo contrário,
Dogville a deixou a ela, e ao mundo em geral,

1:27:26
é uma pergunta de natureza astuta,
que poucos tinham vantagem em perguntar,

1:27:31
e menos ainda
por dar uma resposta.

1:27:34
E de facto, não será respondido aqui.

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