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Oh, meu deus. Eu conheço-te rapariga?
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Ella de Frell. Você deu-me um dom.
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Oh, sim. Já me lembro.
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- O de obediência.
- Estou tão contente de te ver.
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Procurei-a por todo o lado.
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- Preciso que me retire o dom.
- Tirá-lo? Não me parece.
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Não é que eu não esteja agradecida pelo dom.
Eu estou. A sério.
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Mas por causa do dom,
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estou prestes a fazer algo terrível, a um rapaz
de quem eu gosto, e talvez ame.
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Ó miúda, estás doida.
Toda a gente gosta dos meus presentes.
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Lucinda! Lucinda, eu imploro-Ihe.
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Eu faço tudo o que quiser.
Por favor tire-mo.
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Não gostas do dom?
Então está bem.
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Desfaz-te dele tu mesma.
Não me culpes pelos teus problemas.
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- Fui eu que te acorrentei a esta árvore?
- Bem...
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- Huh?
- Mas você...
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Não.
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E, para te provar o quanto eu sou
bondosa... vou-te libertar.
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O quê? Não! Não!
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Não sou fabulosa?
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Agora, olha para ti. Uma menina bonita
como tu, devia estar no baile.
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- O quê?
- Vai divertir-te com o príncipe.
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- Não, eu não posso ir.
- pelo menos... não com essa roupa.
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Era disto que eu estava a falar.
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OK, isto doeu.
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Dar, dar, dar.
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Não tens de quê.
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Fala-me da tua irmã.
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A Olive? É idiota.
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- Não, da Ella.
- Oh.
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Não quero falar dela.
Ela é tão enfadonha.
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- Eu só quero falar de nós.
- Nós?
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Ainda soa melhor quando tu o dizes.