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Na minha cabeça,
ele manda-me dar uma volta.
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Mas não é sempre.
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Às vezes faço-o rir.
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Posso perguntar-lhe uma coisa?
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O que é agora?
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Porque é que me escolheu a mim?
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Quem mais seria maluco o suficiente
para carregar as granadas?
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O meu pai gostaria disto.
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Fá-lo-ia sorrir.
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- Consegue lá chegar?
- Se ficar quieto.
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Tome.
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Tome. Vá você.
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- A ideia foi sua.
- A sério? Obrigado.
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Que diabo?
Mas quantos daqueles pães comeu afinal?
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- Quantos devo cortar?
- Corte-os todos.
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E fale baixo.
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Isto é mais difícil do que pensa.
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Viu aquilo?
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Podia ficar sem um olho com isto.
Tive uma ideia.