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- Está bem. Está bem.
- Também quero que vivam.
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Preciso ouvir as suas histórias.
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Cuidado com o que fazes
para conseguires o que queres.
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- Estou à procura de um advogado para eles.
- Procuras um para ti?
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Procuro um advogado para eles.
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É diferente.
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O director vai recebê-lo agora.
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Cuidamos bem deles.
Banho uma vez por semana.
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Boa comida. Teremos que
alimentar Perry Smith
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na enfermaria se ele insistir em não comer.
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- Vamos pô-lo a soro.
- Desculpe. Do que é que está a falar?
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Há já um mês que ele não quer comer.
E não tem direito a suicidar-se.
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É um direito do Povo.
O Povo é o Estado.
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E eu trabalho para o Povo.
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- Ninguém me disse nada.
- Ele não quer comer.
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- Quando posso vê-lo?
- Deixe-me ver.
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Pode vir às três da tarde na quinta-feira?
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Não. Quer dizer, isso não serve.
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Preciso vê-los agora.
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E sempre que quiser, pelo tempo que quiser.
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Aqui não fazemos as coisas
desse modo, Sr. Capote.
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Compreendo que um direito de
visita sem limite é um grande encargo.