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Acho que ela não o vai suportar.
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Nem todas as mulheres ficam
embeiçadas com aquele género,
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ou se deixam levar com o Haut-Brion,
queijos especiais e um troféu de gamão.
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Alguém vai ter
que lhe rebentar o balão.
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Podemos parar de falar sobre isso? E, para
ser franca, acho que foste um palhaço.
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Posso falar de outra coisa?
E tenta não ficar zangado.
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O quê? Queres passar mais tempo nos
Hamptons, mesmo se eu não quiser ir?
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Eu disse-te que o Steve Walsh
vai co-produzir o filme.
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Sim, é fantástico. E já pensei na minha
interpretação do psiquiatra.
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É única. Ele vai ser coxo, o que vai
justificar a sua imensa insegurança.
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Por isso, quando tento engatar a Rosalie,
já espero rejeição.
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Não vais poder interpretar o psiquiatra.
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- Porquê?
- O Steve quer um nome conhecido.
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- Eu tenho o nome na carta de condução.
- Ele não quer um desconhecido.
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- Mas tu és a realizadora.
- Mas sem ele não há filme.
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Eu sou o psiquiatra perfeito.
Tu própria o disseste.
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Eu posso arranjar-te
outra personagem no filme.
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- Tal como?
- O Moe Flanders?
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És mais o Flanders do que o psiquiatra.
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O atrasado mental do operador de televisão
com fenda palatina?
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- É assim que tu me vês?
- E eu disse que tinhas fenda palatina?
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- Socorro.
- Meu Deus. É a Melinda.
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Ele está a violá-la,
pôs Novocaína na margarita dela.
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- Socorro.
- Mas o que é que se passa?
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Tenho uma carraça na perna.
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- Onde é que está o Greg?
- Os dentistas não extraem carraças?
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O
pager
dele tocou e teve que sair para uma emergência.
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Alguém viu um rinoceronte
e precisavam de um caçador.
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- Tira-a.
- Eu não sei tirar. No Bronx tínhamos ratos.
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Não a arranques, porque o corpo sai
mas a cabeça fica lá dentro.
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- Acho que vou desmaiar.
- Leva-a para as urgências.
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- A carraça está sugar-me o sangue.
- As sanguessugas é que sugam.