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Entendo sua preocupação.
Mas...
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minha família também é
supersticiosa. Somos batistas.
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- Isso é diferente.
- É um charme. É o toque da região.
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Você mesmo disse que
estava preocupado com ele.
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Bem, agora estou preocupado
com você.
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Você é uma enfermeira
ou detetive?
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Quando conheceu os Devereaux?
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Um pouquinho antes de
ele ter o derrame.
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Estavam procurando um advogado
para atualizar seus testamentos.
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Já parou para pensar que talvez ela
sabia que algo ia acontecer com ele?
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Como? Cartas de tarô no sótão
ou uma sessão espírita no sono?
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Quero saber por que a última
enfermeira pediu a conta.
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Tem um pessoal querendo te ver.
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- Você é supersticiosa, Caroline.
- De certa forma não.
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Disse a minha mãe onde
estava trabalhando...
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e ela disse que aquela casa
é puro sangue e lágrimas.
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Os últimos donos eram
um casal de irmãos ricos.
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Supostamente loucos.
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Ele morreu de um derrame
e logo depois venderam o lugar.
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Talvez acharam algo
que não deviam.
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E talvez o Ben também.
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E quem sabe aquela desordem,
naquele quarto...
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não tenha sido fantasma algum
que lançou um feitiço no velho...
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... e sim ela.
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- Você acredita nisso?
- Você não?
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Mas ouvi dizer que se você não
acreditar, isso não pode te ferir.
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Sugiro que saia daquela
casa antes que acredite.
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Pelo amor de Deus, isso é
loucura,
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o homem teve um derrame.
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Não é isso que ele pensa.
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E você vai tirá-lo da
própria esposa?! Você acredita?
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Eu não acredito, o
importante é que ele sim.
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- Pare o carro!
- O quê?
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Pare o carro, vamos!
Eu estive aqui antes.
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Eu te mostro.
Eles não são os únicos.
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Está vendo essa linha
na entrada da porta?
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É poeira de tijolo.
Vudu.