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culturais mais imediatamente
reconhecíveis do século XX.
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Então, se aqui o meu amigo
não o deixa nervoso,
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talvez se possa juntar a nós e entrar
na casa-forte da Universal Studios,
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e abrir os Arquivos de Frankenstein.
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Nunca quis fazer algo
que fosse perigoso?
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A actuação do Karloff é definitivamente
única, e uma das melhores,
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na minha opinião, do filme.
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O meu pai sempre se referiu
ao monstro como o seu melhor amigo.
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É apenas a personagem maquilhada mais
poderosa já criada para cinema.
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Eu queria ser o Dr. Frankenstein. Queria
ser o tipo que construiu os monstros.
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Foram esses os filmes
que me inspiraram.
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A maioria veio a conhecer a história
de Frankenstein através dos filmes,
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em especial dos filmes da Universal
e protagonizados por Boris Karloff.
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Mas o conto original foi obra
de uma escritora adolescente precoce,
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Mary Wollstonecraft Shelley.
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Publicado anonimamente na sua
primeira edição,
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Frankenstein;
ou, O Prometeu Moderno,
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resultou de uma brincadeira literária que
ela fez com Percy Shelley e Lord Byron
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durante umas férias chuvosas
na Suíça no Verão de 1816.
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- Anda, Mary. Anda ver a tempestade.
- Sabes que os relâmpagos me alarmam.
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Estavam todos ali isolados,
o tempo estava mau,
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e alguém surgiu com a ideia -
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o Percy ou o Lord Byron - de que deviam
fazer um concurso literário.
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Assustada com a trovoada,
amedrontada com o escuro.
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Mas ainda assim escreveste um conto
que me deixou o sangue gelado.
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Vê-a, Shelley. Acreditas que esse lindo
semblante concebeu o Frankenstein?
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Um monstro, criado a partir
de cadáveres saqueados das campas.
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Estamos tão habituados ao Frankenstein,
de Hollywood, o filme da Universal,