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Há uma grande sequência da criação -
que não está no romance -
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um ajudante de Frankenstein chamado
Fritz - que não está no romance -
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e um monstro que não fala.
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No livro, a criatura de Frankenstein
por fim torna-se absolutamente loquaz,
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com um vocabulário impressionante
e uma sintaxe magistral.
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Os monólogos dele prolongam-se por
páginas e, por vezes, capítulos inteiros.
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Aqui na faculdade de medicina voltamos
a encontrar o actor Edward Van Sloan,
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desta vez na personagem
do Doutor Waldman -
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uma variação do seu Van Helsing no
Drácula da Universal com o Bela Lugosi,
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lançado anteriormente em 1931.
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Van Sloan também fez de Van Helsing
na encenação de Nova lorque do Drácula,
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com o Lugosi, em 1927.
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Ele voltou a fazer de Van Helsing
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na sequela de 1936 da Universal
de A filha de Drácula,
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e num papel semelhante, de Professor
Müller, em A Múmia em 1932.
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O Van Sloan iniciou a sua carreira de
actor de teatro em 1910.
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Trabalhou em companhias de repertório
em Montreal, no Canadá,
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e em Boston, Newark e Cleveland,
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e finalmente representou nos
palcos de Nova lorque em 1923.
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No total, ele entrou em
cerca de 150 peças.
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A sua carreira no cinema começou com
Drácula, mas foi logo estereotipado:
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O Beijo da Morte, A Morte em Férias,
The Black Room, The Phantom Creeps,
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Before I Hang, The Monster and the Girl,
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e por aí fora.
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Ele morreu em 1964.
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O conselheiro técnico para a aula do
Waldman foi o Doutor Cecil Miller,
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um especialista em neurologia.
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A personagem do Fritz, feita pelo Dwight
Frye, não constava do romance,
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mas foi introduzida na dramatização
teatral de Richard Peake em 1823.