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e os tiques na construção linguística
que lhe dão um ar teutónico."
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"Não estamos a tentar localizar o filme
em nenhum sítio específico,
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e penso que podemos tratar disto
retirando-lhe o elemento teutónico."
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O Garrett Fort respondeu "Numa história
desenrolada em Goldstadt,
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com nomes como Frankenstein,
Waldman, Moritz, Fritz, etc.,
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o elemento teutónico é inevitável."
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"Se se passar noutro local é necessário
mudar todos os nomes no elenco,
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se calhar até o do Frankenstein, o qual
tem certamente conotações teutónicas."
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"Isto pode levar a títulos como
'O Monstro', 'Garibaldi',
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ou 'Amor e Morte na Noruega', etc."
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"Tenho ideia de que não há nada de
ofensivo quanto à tendência teutónica."
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"E trata-se de um ângulo particularmente
pertinente se considerarmos que
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o tipo de mente teutónica está na
dianteira do mundo científico, etc."
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Outra cena entre
a Elizabeth e o Henry.
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Desta vez a premonição da Elizabeth
quanto ao perigo e à morte
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está em vias de se tornar realidade.
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No romance, Frankenstein concorda com
relutância em criar a fêmea do monstro,
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mas muda de ideias e
o monstro ultrajado diz a Frankenstein
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que "Estarei contigo
na noite do teu casamento."
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Depois do Frankenstein e
da Elizabeth casarem,
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o monstro mantém a sua palavra
e mata a noiva.
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No filme da Edison de 1910, o monstro
volta na noite do casamento
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e, ao ouvir o grito da sua noiva,
o Frankenstein interrompe o ataque
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e o monstro escapa-se.
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Na peça britânica da Peggy Webling
de 1927,
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o monstro apaixona-se
pela noiva do Frankenstein.
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Ela é capturada por ele,
mas no fim escapa.
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O Lewis Klein, o director geral da
Horace Liveright Theatrical Productions,
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o produtor potencial da versão
da peça de Webling/Balderston nos EUA,