:25:00
- Não está a perceber.
- Eu estou a perceber perfeitamente.
:25:04
Há outra mulher,
e tu estás com medo de me contar.
:25:07
Estas experiências devem ser
bastante sórdidas.
:25:10
- Mas está enganado!
- Como é que sabes?
:25:13
Se me dá licença, Herr Barão,
o burgomestre.
:25:16
- Diz-lhe que se vá embora.
- Mas ele diz que é importante.
:25:19
Nada que o burgomestre possa dizer
pode ter a mais pequena importância.
:25:25
Bom dia, Herr Barão. Fräulein.
:25:28
O que é que quer?
:25:30
Se há sarilho, desapareça.
Tenho sarilhos que cheguem.
:25:33
- Não há sarilho nenhum, senhor.
- Que está a dizer, "não há sarilho"?
:25:36
O que há mais são sarilhos.
:25:39
- Trouxe-lhe estas flores.
- Obrigada, Herr Vogel.
:25:43
Tanto na minha condição privada
e oficial de burgomestre...
:25:46
Sim, sim, estamos a par disso,
mas o que é que quer?
:25:50
O que eu quero saber é quando
será o casamento, se não se importa.
:25:54
A menos que o Henry ganhe juízo,
não vai haver casamento nenhum.
:25:58
- Mas a aldeia já está preparada.
- Diga-lhes que se "despreparem".
:26:03
Mas uma noiva tão linda...
:26:05
Um jovem tão elegante,
a imagem perfeita do pai dele.
:26:08
- Que Deus me poupe.
- Mas, senhor, está tudo a postos.
:26:11
Eu sei disso.
Pare de dizer isso, seu idiota.
:26:15
Não há nada a proclamar.
:26:17
Bom dia, Miss Elizabeth.
Bom dia, Herr Moritz.
:26:21
Bom dia, Herr Vogel.
:26:24
Bom dia, Herr Barão.
:26:27
E bons ventos o levem.
:26:29
Aí têm. Vejam como é.
:26:32
Deixou a aldeia toda à espera,
deixou a noiva à espera,
:26:37
e deixou-me à espera. O Henry tem de
voltar, nem que eu tenha de ir buscá-lo.
:26:42
Não, Barão. Então e o trabalho dele?
:26:44
Tolices e disparates.
Então e o casamento dele?
:26:47
Há outra mulher,
e eu vou encontrá-la.