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Parece tão tranquilo.
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Não deve ser assim tão difícil morrer.
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A carteira que ele me roubou.
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Está como estava. Não toquei em nada.
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Talvez tenha tentado tirar-lhe a carteira,
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mas não se mata um homem
por causa disso.
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Não se mata um homem por uma carteira.
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Pobre Barão, queria dinheiro
tão desesperadamente.
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- Onde está a Menina Flaemm?
- Eu trato dela.
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É isso. Ela estava a trabalhar com ele.
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Ela atraiu-me para o quarto dela
enquanto ele me assaltava aqui.
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- Direi isso no tribunal.
- No tribunal?
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Sim.
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Sr. Kringelein, tenho de falar consigo
antes que chegue a polícia.
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A Menina Flaemm está no seu quarto?
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- Sim.
- Ela está no seu quarto.
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Ninguém saberá que eu estive com ela.
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Você é que esteve com ela.
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Não o vão interrogar.
Não lhe farão perguntas.
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Não pode testemunhar.
E ela também não pode dizer nada.
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Mas está a propor
que falsifiquemos as provas.
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Estou numa posição muito precária.
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Um escândalo com aquela mulher
seria a minha ruína.
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- Mas matou um homem!
- Isso não faz diferença!
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Desculpe, mas faz
toda a diferença do mundo.
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- Vamos chamar a polícia.
- Não!
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Por favor, Sr. Kringelein.
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Dou-lhe dinheiro, tudo.
Pode desaparecer. Por favor.
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- Tenho dinheiro suficiente.
- Por favor, ajude-me.
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- A minha vida está nas suas mãos.
- A sua vida.
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E a minha vida,
quando a teve nas suas mãos?
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Mas posso mandá-lo de volta
para Friedersdorf.
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Posso dar-lhe uma posição muito boa lá.
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Muitíssimo obrigado,
Sr. Magnata da Indústria Preysing,