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Então, que dizes?
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Não precisava de muito
para deixar a cidade para sempre.
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Podemos gozar à brava com $25.000.
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Que interessa falar disso? Não os tens.
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Deixa comigo, eu arranjo.
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- Quando é que ele te dá a certeza?
- Amanhã.
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É o meu número. Tenho de ir.
Ouve, agora vai e chama-o.
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Não deixes que ninguém te ouça.
Se disser que to dá hoje à noite,
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vamo-nos logo embora.
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Há tempo para mais uma canção, pessoal,
antes do Ano Novo.
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A menina Polly Byrnes vai cantar-vos
um novo número, Smoke Dreams.
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- Aonde é que ele vai?
- Buscar o chapéu e o casaco.
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Por favor, dê-me os meus, sim?
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Caramba, sabe mesmo escolhê-las.
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Nunca vi um tipo assim. Sempre
que o vejo, tem uma nova rapariga jeitosa.
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- Não nos encontramos há anos.
- Sim?
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Quando ele a deixar, diga-me, está bem?
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Com certeza que direi.
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- É uma brasa, não é?
- Cala-te, sua besta. É a mulher dele.
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Viste?
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- Decidiste-te?
- Tudo bem, dou-te o dinheiro.
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Hoje? Não to posso dar hoje.
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Tenho umas obrigações que estava a...
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Claro que são negociáveis.
Espera lá. Um minuto.
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Isso é muito dinheiro.
Como sei que manténs a promessa?
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Como sei que desapareces mesmo?
E, mesmo que...
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a Selma decida divorciar-se,
como é que sei que aceitas?
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Tudo bem, esquece. Vou para casa.