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Insistem em pôr-me numa posição
que não me agrada minimamente.
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Quem é? Entra, Ned.
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-Desculpem. Só pensei que...
-Entra.
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Senta-te, filho.
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Interferir no amor de dois jovens
está longe dos meus desejos ou intentos.
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O amor, o verdadeiro amor,
é uma coisa muito rara e bela.
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Onde vais? Por favor, senta-te.
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E acredito que o caminho,
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ou seja, o curso do verdadeiro amor,
ao contrário do ditado, deve ser suave.
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Tenho 58 anos e falo
com uma longa experiência e observação.
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É da máxima importância...
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-Desculpe, sir.
-Sim?
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Se esse lugar no banco ainda estiver vago,
terei prazer em aceitá-lo.
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Ainda não estou convencido.
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Ainda não acredito,
mas é o desejo da Julia e...
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tenho prazer em satisfazer-lho.
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-Diz que não está convencido?
-Gostaria que lhe mentisse, sir?
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Pai, para mim, chega.
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A Julia disse um ou dois anos.
Farei tudo o que puder para ter sucesso.
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Só tenho uma reserva.
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Se, no final desse tempo,
ainda pensar que é sensato sair,
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-não haverá objecções.
-Duvido que haja razão para alguma.
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Teremos de ver isso.
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Então, pai?
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-Quando desejas casar-te?
-Logo que possível.
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O sol brilha outra vez
e voltámos a ser amigos.
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Posso saber quais os vossos planos
para a viagem de núpcias?
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-Não temos nada definitivo...
-É sensato preparar a lua-de-mel.
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Vou sugerir um pequeno itinerário.
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Aterram em Plymouth ou Southampton
e seguem directos para Londres.
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Vou avisar a minha irmã por telegrama.
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Terão muito prazer em vos receber.
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Ele é um dos maiores banqueiros britânicos.
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Não podias sair do país
sem parares na tua Tia Helen, Julia.