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Entre.
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-Pois não?
-Sou a Sra. Stephen Haines.
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- Desculpe, não a conheço.
- É o meu marido que conhece.
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-O Stephen lhe disse?
-Não, ele nunca a mencionou.
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-Aqui o roupão que pediu.
-Fora daqui!
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Mas estou sabendo há algum tempo.
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O Stephen vai ficar surpreso.
Estou contente que saiba.
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Fiquei quieta, porque eu sabia
que ele se encheria logo.
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Não aposte nisso.
Não sou como você.
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Você tem visto a minha filha. Vim
por isso. Não chegue perto dela.
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Não fique histêrica. Não ligo pra
ela. Estou cheia de ouvir sobre ela.
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Você não vai mais ouvir. Você e
meu marido não vão mais se ver.
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lsso cabe ao Stephen, não acha?
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Exato. É melhor começar
a fazer outros planos.
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Escute, recebo ordens do Stephen.
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Ele parece estar satisfeito.
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Não force nada, a menos que
queira causar muita confusão.
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-Você não me deixa alternativa.
-Você está muito confiante, não?
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Estou, porque sei que o Stephen não
poderia amar alguêm como você.
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Então, ele ê ótimo ator.
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Por que está reclamando?
Você tem o que importa:
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nome, posição, dinheiro.
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O amor do meu marido significa
mais do que essas coisas.
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Sem essa, Sra. Haines.
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Esposas nobres e
mães me entediam.
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-E aposto que entediam os maridos.
-Você ê cruel, não?
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Sei ser meiga no momento certo.
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O que esperava de mim?
Que eu chorasse e pedisse perdão?
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Não ê pra isso que veio?