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Era uma bela visão vê-lo
subir a montanha a galope.
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O cêu imenso e azul,
e o cabelo dele brilhando ao sol.
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Aí, ficávamos
namorando na cerca.
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Sabe como homens grandes e ruivos
são. Vão direto ao assunto.
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Aí, nos casamos. Claro que
não deu mais pra pensar em amor.
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Olá, condessa.
Como vão as coisas?
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Divinamente, minha querida.
Galopando loucamente pelos campos.
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-Olá, fofa.
-Olá.
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-Você precisa ê beber um pouco.
-Não, obrigada.
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-O convite ê pra todos, condessa?
-Deveras, como se diz na fazenda.
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À liberdade. Depois de amanhã,
serei livre. Como um pássaro.
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Aquele francês repugnante.
Pra onde vou voar?
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Para os braços do nosso
vaqueiro, querida.
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-Miriam Aarons!
-Ele está maluco por você.
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Gosta mais de você que do cavalo.
E ê um cavalo e tanto.
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O Buck Winston ê simpático.
Tão jovem e forte.
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Reparou o movimento dos músculos?
Melodioso!
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Está dizendo que
as juntas rangem?
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Ele quebraria um coco entre as pernas,
se pudesse fechá-las.
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Diga, condessa...
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o cara despertou
suas honradas intenções?
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Despertou.
Mas sou diferente de vocês.
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Sempre acreditei no amor.
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Me divorciei quatro vezes.
Arrisco uma quinta?
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O que está arriscando?
Se ê que posso perguntar.
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Ai de mim, sinto que o Buck
não se daria bem em Newport.
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Por que não? Ele ê bonito.
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Se eu tivesse o seu dinheiro,
eu o venderia ao rádio primeiro.
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-Rádio?
-Claro. lmagine aquela voz...
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sussurrando ao microfone.