1:32:00
Se desfazendo no êter.
1:32:04
Por que não?
Vou torná-lo uma estrela do rádio.
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''L'amour, l'amour''.
1:32:12
Miriam, quando vai se abrir e contar
o seu grande segredo?
1:32:17
-Que segredo, condessa?
-Sobre o homem da sua vida.
1:32:21
Afinal, deve haver um homem.
1:32:25
Eu teria dito antes, mas a esposa
dele ê amiga das nossas colegas.
1:32:30
-Quem ê? Me diga.
-Já ouviu falar da Sylvia Fowler?
1:32:34
- Acho que sim.
- É o marido dela. Howard Fowler.
1:32:41
-Que graça.
-E pra se livrar dela bastou...
1:32:45
-Você teve sorte.
-Olá, garotas.
1:32:48
- Oi, qual a sensação de ser livre?
- Ótima.
1:32:51
-Está mentindo.
-Entenda como quiser.
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-Mary, pode me dar um minuto?
-Claro, querida.
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Como despedida oficial,
eu mesma vou preparar o jantar.
1:33:02
-Lucy, alguma carta?
-Aqui está, milady.
1:33:04
Obrigada. É da Edith.
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-A letra ê inconfundível.
-Já vou! Deve ser a nova hóspede!
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Embarcou no trem
vespertino de NY.
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Escute: ''Querida Mary, a cegonha
nos trouxe outra menina''.
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-Santo Deus, são oito meninas.
-Oito querubins. Que graça.
1:33:28
''L'amour, l'amour''.
Sempre o amor.
1:33:35
-Quem está clamando ''l'amour''?
-Sylvia?
1:33:40
Sylvia Fowler!
1:33:46
Cheguei, garotas. Abram espaço.
Cadê o carregador?
1:33:50
-Que geringonça ê essa?
-Uma sela inglesa.
1:33:53
Me nego a aprender a cavalgar
naquelas coisas do Oeste.
1:33:56
-Já viu um cavalo rir?
-Como?
1:33:59
Você vai ver.
Uma carta pra você.