:07:01
Srta. VaIe?
Srta. VaIe?
:07:07
Srta. VaIe, gostaria
de Ihe pedir um favor.
:07:11
Faria a gentiIeza de
me mostrar a casa?
:07:13
Não se tem sempre
esta oportunidade.
:07:16
Eu dei uma oIhada Iá
embaixo quando entrei.
:07:20
Não há nada iguaI a estas casas
de Boston em Iugar nenhum.
:07:23
Aqui, em MarIborough Street,
eIas se erguem como bastiões.
:07:28
Firmes, orguIhosas,
resistindo ao novo.
:07:31
As casas voItam-se para eIas
mesmas, abraçando seu orguIho.
:07:35
Introvertidas, doutor.
:07:39
Não diria isso. Não acredito
em termos científicos.
:07:42
Deixo isso para os faIsos,
os escritores de Iivros.
:07:50
Este é o quarto onde nasci.
0 quarto de minha mãe.
:07:54
-BeIo quarto.
-0 senhor acha?
:07:56
É claro que preferiria ver como
é o seu quarto. É próximo?
:08:01
-Ainda não sou sua paciente.
-Ninguém pensou que será.
:08:05
Vi o quarto de muitas pessoas
que não são minhas pacientes.
:08:08
Amigos. CIaro que
se não quiser...
:08:12
É no andar de cima.
:08:22
Quando eu tinha17 anos, um dia,
cheguei depois da meia-noite.
:08:25
Este degrau não foi
consertado desde então.
:08:34
EIa tranca a porta.
Anote isso.
:08:38
-Significativo, não?
-Significa que a porta é sua.
:08:42
Nunca ouvi faIar que a casa de
uma muIher não é o casteIo deIa.
:08:50
Meu casteIo, doutor.