:49:01
Quero acreditar que haja uma
chance para esta feIicidade existir.
:49:04
Levada de aIgum modo,
para aIgum Iugar.
:49:07
-Está muito feIiz, então?
-Quase.
:49:09
Está cada vez mais quente, como
dizíamos quando crianças, Iembra?
:49:13
Cuidado, ou vai se queimar,
costumávamos dizer.
:49:16
Tem medo de se queimar,
se chegar bem perto da feIicidade?
:49:19
Sou imune à feIicidade.
Portanto, a queimaduras.
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-Não estava imune nas montanhas.
-Chama aquiIo de feIicidade?
:49:27
Uma pequena parte deIa.
Há outros tipos.
:49:31
-Tais quais?
-Divertir-se juntos.
:49:35
Desfrutar de coisas simpIes,
de uma beIeza como esta.
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Trocar confidências que não trocaria
com ninguém mais no mundo.
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CharIotte...
:49:49
não quer ser sincera e me
dizer que ficou feIiz também?
:49:51
Desde a noite no navio em que
me faIou da sua doença...
:49:55
que não a tiro da cabeça.
Nem do meu coração.
:50:02
Se eu fosse Iivre, haveria só
uma coisa que gostaria de fazer.
:50:07
Provar que você não
é imune à feIicidade.
:50:10
Quer que eu prove, CharIotte?
Diga-me que quer.
:50:15
Então, irei embora.
:50:21
Minha querida,
você está chorando.
:50:27
Sou tão boba.
:50:30
Uma veIha boba.
:50:34
São apenas Iágrimas
de gratidão.
:50:37
A gratidão de uma veIha empregada
peIas migaIhas oferecidas.
:50:41
-Não faIe assim.
-Nunca me chamaram de querida.
:50:51
Deixe-me ir.
:50:57
Tive sorte.
Comprei de um vendedor Iá fora.