Shadow of a Doubt
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:39:00
fazer parte desta família.
- Compreendo.

:39:04
A coisa mais sensata
que tens a fazer é ser minha amiga.

:39:07
Posso fazer muito por ti.
Posso fazer muito por todos.

:39:10
Não, não!
Não queremos nada de si!

:39:14
Quem me dera ter contado à mãe.
Quem me dera...

:39:16
Eu sei no que estiveste a pensar.
:39:18
Como achas que a tua mãe se teria
sentido? O que teria acontecido?

:39:22
O emprego do teu pai
no banco...

:39:25
Que seria de vocês,
se tudo se tivesse sabido?

:39:27
Eu sei, não precisa de ter medo.
Não posso contar-lhes.

:39:31
Não tenho medo. O que poderias
contar? Quem acreditaria em ti?

:39:35
Uma valsa na cabeça...
Não gostas das iniciais de um anel

:39:39
e relacionas tudo
com um recorte de jornal.

:39:41
Agora nem tens o anel.
Não sei o que lhe aconteceu.

:39:44
- O Tio é que o tem.
- Eu?

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Eu dei-to.
:39:50
Não o quero aqui, tio Charlie.
:39:52
Não quero que toque
na minha mãe.

:39:55
Vá-se embora,
estou a avisá-lo.

:39:57
Vá-se embora
ou eu mesma o mato.

:40:00
Está a ver?
É isto que sinto por si.

:40:26
- Aqui tens, Joe.
- Perfume...

:40:29
Só o cheiro fresco,
limpo e agradável de lavanda.

:40:32
- Sim, eu sei.
- Estão os dois muito bonitos.

:40:35
Devo dizer que me orgulho
dos dois homens da minha família.

:40:38
Emmy, és um sonho.
:40:39
É uma pena as crianças
terem de ficar ao colo.

:40:41
Vamos ficar todos apertados.
Não fará nada bem às minhas calças.

:40:45
Quem me dera
que soubesses guiar.

:40:47
Vamos fazer assim...
Charles, tu sentas-te...

:40:49
O tio Charlie
pode ficar atrás com o pai

:40:51
e as crianças
cabem perfeitamente ao lado dele.

:40:53
Que disparate, vou chamar um táxi.
Vocês vão todos de táxi

:40:55
e eu vou com a Charlie no carro.
- Não, vá o tio de táxi.

:40:59
- Eu quero ir de táxi.
- Claro que vão.


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