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fazer parte desta família.
- Compreendo.
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A coisa mais sensata
que tens a fazer é ser minha amiga.
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Posso fazer muito por ti.
Posso fazer muito por todos.
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Não, não!
Não queremos nada de si!
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Quem me dera ter contado à mãe.
Quem me dera...
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Eu sei no que estiveste a pensar.
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Como achas que a tua mãe se teria
sentido? O que teria acontecido?
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O emprego do teu pai
no banco...
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Que seria de vocês,
se tudo se tivesse sabido?
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Eu sei, não precisa de ter medo.
Não posso contar-lhes.
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Não tenho medo. O que poderias
contar? Quem acreditaria em ti?
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Uma valsa na cabeça...
Não gostas das iniciais de um anel
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e relacionas tudo
com um recorte de jornal.
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Agora nem tens o anel.
Não sei o que lhe aconteceu.
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- O Tio é que o tem.
- Eu?
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Eu dei-to.
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Não o quero aqui, tio Charlie.
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Não quero que toque
na minha mãe.
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Vá-se embora,
estou a avisá-lo.
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Vá-se embora
ou eu mesma o mato.
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Está a ver?
É isto que sinto por si.
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- Aqui tens, Joe.
- Perfume...
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Só o cheiro fresco,
limpo e agradável de lavanda.
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- Sim, eu sei.
- Estão os dois muito bonitos.
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Devo dizer que me orgulho
dos dois homens da minha família.
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Emmy, és um sonho.
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É uma pena as crianças
terem de ficar ao colo.
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Vamos ficar todos apertados.
Não fará nada bem às minhas calças.
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Quem me dera
que soubesses guiar.
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Vamos fazer assim...
Charles, tu sentas-te...
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O tio Charlie
pode ficar atrás com o pai
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e as crianças
cabem perfeitamente ao lado dele.
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Que disparate, vou chamar um táxi.
Vocês vão todos de táxi
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e eu vou com a Charlie no carro.
- Não, vá o tio de táxi.
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- Eu quero ir de táxi.
- Claro que vão.