:49:05
- Não foi isso que aconteceu.
- O que aconteceu?
:49:09
Stuart sempre fora ciumento.
Aquela noite estava bêbado.
:49:14
Em casa, começou a me bater
e a me ameaçar com a arma.
:49:17
Estava louco a ponto de matar,
e eu estava apavorada.
:49:20
De repente, o Johnny entrou.
Ele havia nos seguido até em casa.
:49:26
Ele desarmou Stuart,
não sei o que houve...
:49:29
mas parecia ter disparado
no meu ouvido.
:49:32
Eu desmaiei e, quando acordei,
Johnny estava me beijando.
:49:40
Foi a última vez que o vi,
até ele voltar, há dois dias.
:49:47
Lembro que disse adeus,
acho que estava chorando.
:50:00
- Não acredita em mim, não é?
- Sim.
:50:06
Sim, claro que acredito,
mas ainda quero aquela carta.
:50:14
Vamos sair daqui.
Precisamos de ar salgado.
:50:17
Dizem que o sal é anti-séptico.
:50:36
- Rip, qual é o problema?
- Por quê?
:50:41
- Ontem me chamou de Dusty...
- Johnny a chamava assim, não é?
:50:45
- Sim. Do que quer me chamar?
- Eu vou pensar.
:50:50
- Isso, pense. Quero que pense.
- Melhor voltarmos.
:50:56
Não suportava olhar para ela.
Tinha que continuar andando.