:03:02
- Mas devia mexer!
- Quem me vai obrigar?
:03:04
Se o teu pai fosse vivo,
ele obrigava-te.
:03:08
Cuidado com esses pés enormes
para não tropeçarmos.
:03:11
E as suas duas barcaças?
:03:13
Levanta-te!
:03:15
O teu marido que vá. Estou a ler.
:03:17
Deixa estar. Eu faço isso, Carlotta.
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Pronto. Olha o que fizeste.
:03:29
Se tivesses ido à porta,
isto não teria acontecido.
:03:33
Está bem, eu vou lá.
:03:36
- Segura aqui.
- Phoebe, tem mais cuidado.
:03:39
Foi um acidente.
:03:41
- Olha por onde andas.
- Devem olhar os dois!
:03:44
- Não fui eu. Ela pôs-se à frente.
- Pronto, não grites.
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Ei, mas o que...
:03:53
- Velha tonta!
- Insultas-me? Não sou tua mulher.
:03:56
Pois não, uma chega nesta família.
:03:59
Se não te agrada,
podes ir-te embora.
:04:02
Descansa, um dia é o que farei.
:04:06
- Afinal, o que é?
- É do Banco Nacional de Paris.
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- Eu sabia.
- Que foi agora?
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- O banco devolveu a nossa carta.
- Que carta?
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Para a Thelma. Fechou a conta
e não deixou morada.
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- Devemos avisar a Polícia.
- Porquê?
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A Thelma não é pessoa
para cortar relações com a família.
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A Thelma sabe tomar conta dela.
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Uma mulher de 50 anos
que foge para Paris
:04:37
para casar com alguém
que conhece há duas semanas?
:04:40
- Não vás já à Polícia.
- Há 3 meses que não dá notícias.
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E então? Está em lua de mel.
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Lua de mel, pois sim!
:04:49
Quem passaria 3 meses
com a Thelma?
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Nem parece da Thelma,
levantar o dinheiro todo.
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- Agora é todo dele.
- Não lho tira facilmente.