:53:02
Oui, Monsieur. Quantos quiser.
:53:05
Repita isto duas vezes por
semana, por duas semanas.
:53:09
Oui, Monsieur.
:53:10
- Quanto é?
- Deixe-me ver.
:53:13
Serão cinco entregas.
:53:17
2 500 francos, Monsieur.
:53:19
Oh la, la.
:53:22
Muito bem.
Tem de ser.
:53:28
- Guarde o troco.
- Merci, Monsieur.
:53:42
- Um licor, Martha?
- Sim, obrigada.
:53:44
- Maurice?
- Obrigado, Mona.
:53:46
Esperamos vê-lo mais vezes, Henri.
:53:48
Ele está sempre em viagem.
:53:51
Somos apanhados
:53:53
neste mundo monóxido
de velocidade e confusão.
:53:57
Anseio por estas noites tranquilas
que passamos juntos,
:54:00
com as suas conversas edificantes
sobre questões teúrgicas,
:54:04
os malabarismos do botecário.
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Devia ter sido químico.
:54:09
A química, amigo, é a manifestação
material do metafísico.
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É um místico.
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Lembra-se de discutirmos um
método humano de matar animais?
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- Nitidamente.
- Uma fórmula veterinária mortal.
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Sem dor, sem convulsões,
absolutamente sem paladar.
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A criatura bebe-a
e, passada uma hora,
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enrosca-se num sono tranquilo
e morre.
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Que memória excelente a sua.
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Se bem me lembro, estava a
experimentar com três substâncias.
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Etileno, brometo de etil
e outra coisa.
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Sim, era muito interessante,
do ponto de vista farmacêutico.
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O brometo de etil
provoca asfixia,
:54:50
mas, para atrasar
a acção erosiva do etileno,
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juntou-se C2HC.
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C2HC?
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Um agente congelante.