:31:02
	- E a Bergman!
- Ela é do tipo Virgem.
:31:05
	- Como todas estas...
- Acho-a linda!
:31:09
	Uma vez fui ao cinema.
Vi a Mary Pickford.
:31:13
	- Adorava-a. Não gostava dela?
- Do tipo Virgem, como todas estas.
:31:18
	- Em que filme a viu?
- Não me lembro.
:31:21
	Era "Qualquer Coisa Qualquer Coisa".
:31:24
	Ou era so "Qualquer Coisa"?
Ou coisa parecida.
:31:28
	Não acredito.
:31:32
	Tenha cuidado com o pâté.
Olhe as calorias.
:31:37
	Importas-te de servir Mrs. Atwater?
:31:39
	- Eu levo-lhe a comida.
- Obrigada, meu querido.
:31:44
	Não sei o que estara a demora-lo.
:31:47
	E um rapaz popular.
:31:51
	Eu ajudo. Branca ou escura?
:31:53
	- Das duas para Mrs. Atwater.
- E para si?
:31:57
	- Eu não como disso.
- Que estranho!
:31:59
	Nunca ouvi falar de ninguém que
não comesse galinha. E tu, Brandon?
:32:04
	- Porque não come?
- Porque não.
:32:07
	O Freud diz que ha uma razão
para tudo. Até para mim.
:32:12
	Não ha razão nenhuma.
:32:14
	Lembro-me duma razão engraçada.
:32:17
	- Não é verdade, Brandon?
- Sim.
:32:18
	- Eu sabia. Qual é ela?
- Não é nada de importante.
:32:21
	- E fascinante.
- Va la, Brandon.
:32:24
	Aconteceu ha cerca
de três anos no Connecticut.
:32:28
	A mãe tem la uma casa.
:32:30
	Lamos comer galinha
e fomos até â quinta.
:32:34
	Era uma linda manhã de domingo
no fim da Primavera.
:32:37
	Pelo vale ecoavam
os sinos da igreja
:32:40
	e, no patio, o Phillip
torcia os pescoços âs galinhas.
:32:44
	Uma tarefa que ele desempenhava
com grande competência.
:32:48
	Mas naquela manhã,
foi demasiado delicado.
:32:52
	Uma das vítimas do nosso jantar
rebelou-se. Como Lazaro, levantou-se...
:32:56
	E mentira!