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O senhor, ou um dos seus amigos,
vende armas e muniçöes aos rebeldes.
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Armas? Muniçöes? Olhe para mim!
Sou um homem de negócios honesto.
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-Ele convence-o?
-Näo.
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A mim, também näo.
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Porque me fala assim?
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Alguém anda a traficar muniçöes.
Como sei que näo é você?
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Claro que näo sou eu.
Como poderia ser eu, se näo sou?
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Que lhe posso dizer?
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Que está ele a escrever?
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Está a assentar tudo.
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Se alguém está a traficar armas,
tem de descobrir o maldito!
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Näo desista antes de o encontrar.
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Talvez eu possa ajudá-lo.
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Conheço-os a todos, como às palmas
das minhas mäos. Säo todos meus amigos.
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Como posso convencê-lo?
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-Diga-lhe como pode convencer-nos.
-Qualquer coisa, meu amigo.
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Sim.
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Quem é?
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Sou eu.
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Lembra-se de mim?
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Deveria?
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Ontem à noite, no Moulin Rouge. Bum!
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-Foi você que me ajudou.
-Fui.
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-O que deseja?
-Vim ver como estava.
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Estou bem, obrigada.
Desculpe, näo posso convidá-lo a entrar.
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Näo faz mal. Eu näo me importo.
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Tem aqui uma bela casa.
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Está contente?
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Porquê?
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Recuperou a sua pulseira.
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Como soube?
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Foi um dos meus homens que lha trouxe.
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Como disse que se chamava?
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Smith. Harry Smith.
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Fiquei feliz por recuperá-la.