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Tiro-lhe o chapéu.
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Durante anos, pensei,
"A Sra. Delaney é uma madraça.
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Não mexe uma palha o dia todo.
Nem o pano do pó sacode."
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É para aprendermos
a não julgar as pessoas.
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- Um rebuçado?
- Não, obrigada.
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- O jantar cheira bem.
- É costeletas e batatas assadas.
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Os meus filhos
devem estar com fome.
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- Muito bem.
- É o preferido do Doc.
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Esqueci-me de lhe devolver
o limpa-pratas. Obrigada.
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- Bom jantar.
- Obrigada.
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- Boa noite.
- Boa noite.
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Sra. Delaney?
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Sra. Delaney.
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- Sim?
- Ajuda-me?
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Não levam a mal que o Bruce e eu
saiamos logo a seguir ao jantar?
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Compreendemos perfeitamente.
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- Obrigada.
- É um lindo vestido.
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- Nunca o usaste.
- Conheço o meu homem.
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- Vais casar com o Bruce?
- Vou. Decidi ontem à noite.
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- Tenho pena do Turk.
- Vai ficar chateado um tempo.
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- Mas há outras.
- Não ficará abatido?
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Há muito que anda de olho numa
bonita moça da aula de História.
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- Ele não é do género de casar.
- Palavra?
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Bruce!
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- Queres que eu abra a porta?
- Eu abro-a.
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- Não consegues safar-te?
- Sem a ofender, não.
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A jantar com eles,
preferia ser eu a convidá-los.
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- Aí é que os terias à perna.
- Quem é esperta, quem é?
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Olá.
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Sra. Delaney, apresento-lhe
o Bruce. Finalmente.
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- Como está?
- Como está?
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A Marie ficou entusiasmada com
a sua vinda. Deve estar com apetite.