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Aposto que os espreitaste
e que bateste palmas.
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Não digas isso. Ele é um rapaz sério,
vai casar com ela.
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Se calhar, obrigado.
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Só porque ela é bonita
e ele não lhe resistiu.
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Como eu fui obrigado
a casar contigo.
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Tu e a Marie são umas vadias.
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- Por favor, não digas essas coisas.
- Que préstimo tens tu?
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- Nem me fazes o pequeno-almoço.
- Vou fazer, Doc.
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Só limpas a casa quando um tipo
vem arrastar a asa à Marie.
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Aí, tratas de a fazer parecer
o Palácio de Buckingham.
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Ou um salão chinês,
com perfume nas lâmpadas.
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E flores, e louça de porcelana.
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Com fio dourado.
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Que a minha mãe nos deu.
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A minha mãe não a comprou
para ser usada por vadias!
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- Doc!
- Vou beber um copo.
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Não, por favor!
Por favor!
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- Deixa-me.
- Sabes o que isso te faz.
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Faz-me voltar para casa
e olhar para ti, sua...
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Não tarda, bebo outro. E outro.
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Ed, ele está em casa.
Vem?
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- Está a beber. Não sei que faça!
- Larga o telefone!
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Por favor, venha.
Ele tem uma faca!
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Não! Não, Doc.
Por favor, papá.
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Isso, diz a toda a gente
que estou bêbedo!
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Grita, vadia gordalhufa, para
os vizinhos pensarem que te bati.
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Onde está o Bruce?
Debaixo da cama da Marie?
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Arranjaste-te para ele.