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Boa tarde, Calvero. Sente-se.
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Desculpe por ontem.
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Não me consegui livrar
do encontro que tinha.
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Tenho uma boa notícia.
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8 dias no Middlesex Music Hall.
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Quais são as condições?
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Não sei, mas não se preocupe.
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Claro, não importa.
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Já que o dinheiro não conta,
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que espaço terei no cartaz?
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Não se preocupe.
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Não serei o cabeça de cartaz
no Middlesex?
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Ainda não há contrato.
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Acha que vão poder
usar o meu nome
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para apresentarem lá
uns pobres medíocres? Não senhor.
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Calvero é um nome valioso.
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Está errado.
O nome já não vale nada.
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Então porque me querem?
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Não querem. É um favor.
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Muito simpático.
Espero que aprecie o gesto.
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Ouça, vou ser sincero consigo.
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Falei no seu nome durante 6 meses,
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é veneno para eles.
Não o querem aproximar.
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Como se pudessem!
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Lamento, mas precisa
que lhe façam realizar a situação.
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O senhor fê-lo com êxito.
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Estou a tentar ajudá-lo.
Coopere comigo.
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Farei o que o senhor quiser.
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Isso mesmo!
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Quando assinarem o contrato,
mando-o chamar.
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Anime-se.
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Se o meu nome é veneno,
actuarei sob outro nome.
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Boa ideia!
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Sr. doutor, e a nossa paciente?
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Está fora de perigo,
e as pernas dela estão óptimas.