:28:01
Porque não devemos acreditar, filha.
:28:05
Não podemos acreditar.
:28:09
- Paris deve morrer.
- Detêm-na, pai!
:28:12
Não irei parar até que me escutem!
:28:15
Casandra, por favor.
Não sabes o que dizes.
:28:17
Digo a verdade! Só a verdade!
:28:20
Mas nenhum de vocês viu...
:28:25
O que eu vi.
:28:29
Estás louca.
:28:33
Basta!
:28:35
Esta família, esta cidade,
é unânime!
:28:39
Não terá discórdia.
:28:41
Guarda! Leva-a.
Põe-na no calaboiço.
:28:48
Virá uma besta,
uma besta que devora homens!
:28:51
Te devorará, pai!
E a ti!
:28:55
E a ti! E a ti!
:28:57
Os devorará a todos!
:29:02
Todos morrerão!
:29:13
E assim, 10 anos passaram
sob as muralhas de Troya.
:29:18
Em casa, nossas cidades
ficaram em ruínas.
:29:21
Os homens perderam seus sonhos.
:29:24
Esqueceram como luziam suas esposas.
:29:30
Mas eu não podia esquecer...
:29:32
e Agamenón não queria esquecer...
:29:34
e assim ficamos...
:29:37
e ficamos.
:29:40
Alegra-me que tenha risos aqui.
Verdade.
:29:45
Não há lá fora,
na colónia.
:29:49
Os homens querem ir para casa.
:29:52
Menelao tem razão.
:29:54
Minha esposa tem muitos pretendentes.
:29:56
Suas artimanhas não durarão para sempre.
:29:59
E 10 anos são demasiados.