Our Man in Havana
anterior.
apresentar.
marcadores.
seguinte.

:13:01
Encontra-se um conterrâneo,
conversa-se um bocado. Não acha natural?

:13:05
- Onde fica a casa de banho?
- Por ali.

:13:09
Vá lá e eu sigo-o.
:13:12
- Mas eu não quero ir.
- Meu caro, não seja parvo.

:13:16
- Mas não preciso ir.
- Não me desiluda.

:13:19
Você é inglês, não é?
:13:36
Entre.
:13:39
Venha.
:13:50
Deixe a água a correr.
Parece natural, se entrar alguém.

:13:53
- E claro, obstrui um microfone.
- Um microfone?

:13:56
Tem razão em questioná-lo.
É improvável que haja um microfone aqui.

:13:59
Mas o que conta é a precaução.
Levante a caixa, sim?

:14:04
Não há escutas?
:14:06
Muito bem.
:14:10
Chamo-me Hawthorne.
Conhecer-me-á melhor por 59200.

:14:14
Sou responsável pela rede das Caraíbas.
:14:16
- Soa a Serviços Secretos.
- Os romancistas chamam-lhe isso.

:14:20
Por que me escolheu?
:14:21
Um inglês patriota.
Ofereceu-se como voluntário em 1939.

:14:24
Precisamos de alguém em Havana.
:14:26
Recrutar subagentes, vigiar as coisas.
Os submarinos precisam de combustível.

:14:29
Os submarinos atómicos, não.
:14:31
Sim, mas as guerras,
quando começam, são antiquadas.

:14:33
É preciso informação económica.
:14:35
- Açúcar, café, tabaco.
- Está tudo nos anuários do governo.

:14:39
Nunca confiamos neles.
:14:41
Vem aí alguém.
Não podemos ser vistos juntos.

:14:43
- Mas já fomos vistos juntos.
- Não discuta. Sei como isto funciona.


anterior.
seguinte.