Our Man in Havana
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:14:04
Não há escutas?
:14:06
Muito bem.
:14:10
Chamo-me Hawthorne.
Conhecer-me-á melhor por 59200.

:14:14
Sou responsável pela rede das Caraíbas.
:14:16
- Soa a Serviços Secretos.
- Os romancistas chamam-lhe isso.

:14:20
Por que me escolheu?
:14:21
Um inglês patriota.
Ofereceu-se como voluntário em 1939.

:14:24
Precisamos de alguém em Havana.
:14:26
Recrutar subagentes, vigiar as coisas.
Os submarinos precisam de combustível.

:14:29
Os submarinos atómicos, não.
:14:31
Sim, mas as guerras,
quando começam, são antiquadas.

:14:33
É preciso informação económica.
:14:35
- Açúcar, café, tabaco.
- Está tudo nos anuários do governo.

:14:39
Nunca confiamos neles.
:14:41
Vem aí alguém.
Não podemos ser vistos juntos.

:14:43
- Mas já fomos vistos juntos.
- Não discuta. Sei como isto funciona.

:15:12
- Posso sair agora?
- Dê-me tempo para sair.

:15:15
Era um polícia vindo do bar.
Pode parecer suspeito.

:15:18
Pode ter reconhecido as minhas pernas.
:15:21
Acha que devemos trocar de calças?
:15:23
Não pareceria natural, companheiro.
Mas está a apanhar-lhe o jeito.

:15:26
Venha ver-me às 22:00, esta noite.
Quarto 506, Hotel Capri.

:15:30
Para assinar o Acto Oficial
dos Serviços Secretos e essas tretas.

:15:34
Não acha mesmo que vou, pois não?
:15:36
$150 por mês mais despesas, companheiro.
:15:39
Livre de impostos.

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