Our Man in Havana
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:18:01
Por isso, não. Não precisamos dela.
:18:04
- Para que volte a ser uma boa católica.
- Eu não sou católico.

:18:07
É diferente.
O pai é um ignorante sem salvação.

:18:10
Pois, devo ser.
:18:13
Não estou a insultá-lo, pai.
É apenas teologia.

:18:17
O que rezas mais?
:18:20
Nos últimos tempos, obviamente,
:18:23
tenho-me concentrado no cavalo.
:18:27
- Não pode ficar um pouco mais?
- Tenho de resolver umas coisas.

:18:30
- Relacionadas com o cavalo.
- Pai!

:18:34
É maravilhoso como sempre se obtém
aquilo por que se reza.

:18:37
Vê se dormes.
:19:06
Todo o cuidado é pouco.
:19:08
Trouxe-lhe o guarda-chuva de volta.
Desculpe o atraso.

:19:13
- Mexeu no livro de Lamb.
- Estava a dar uma olhada.

:19:15
Parece gostar
dos Contos de Shakespeare de Lamb.

:19:17
- Tome, um exemplar para si.
- Mas eu não leio Lamb.

:19:20
Não é para ler.
Nunca ouviu falar de código de livro?

:19:23
- Por acaso, não.
- Eu tenho um exemplar.

:19:26
O que tem a fazer para comunicar comigo
é indicar a página e a linha...

:19:30
onde começa com a codificação. Entende?
:19:32
Bem, explico-lhe já.
É bastante complicado e pouco seguro.

:19:38
- Tem uma chaleira eléctrica?
- Sim, porquê?

:19:40
Para abrir cartas, obviamente.
:19:42
E terá de ter agulhas de tricotar de plástico.
:19:46
- Trouxe-lhe tinta.
- Tenho tinta suficiente.

:19:49
Tinta secreta.
Para comunicar com os seus agentes.

:19:53
- Não tenho agentes.
- A sua primeira tarefa é recrutar alguns.

:19:57
Se a tinta se acabar,
pode utilizar excrementos de pássaro.


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