:28:01
- Não dizem a ninguém...?
- Dizer o quê?
:28:04
Se me apanham outra vez,
expulsam-me da orquestra.
:28:09
São as novas?
:28:11
Somos nós. Sou a Daphne.
:28:13
E é a Joe... sephine.
:28:15
Entrem.
:28:17
Sou a Sugar Cane.
:28:19
- Sugar Cane?
- Costumava ser Sugar Kowalczyk.
:28:22
- Polaca?
- Sim. De uma família de músicos.
:28:25
A minha mãe dá aulas de piano.
O meu pai era condutor.
:28:28
- Onde é que ele conduzia?
- Em Baltimore e no Ohio.
:28:34
Toco cavaquinho e também canto.
:28:37
Não tenho grande voz, mas isto
também não é grande orquestra.
:28:41
Só estou aqui
porque ando a fugir.
:28:43
- Fugir de quê?
- Preferia não falar disso.
:28:47
Querem? É uísque.
:28:50
Talvez mais tarde.
:28:53
Não pensem que bebo muito. Posso
parar se quiser, só que não quero.
:29:00
Todas bebem. Mas eu é que sou
apanhada. É a história da minha vida.
:29:04
Calha-me sempre a parte pior.
:29:12
As costuras estão direitas?
:29:14
Se estão!
:29:17
- Até já, meninas.
- Adeus, Sugar.
:29:20
Esta orquestra é que é boa!
:29:23
- Mais baixo, Daphne.
- É com cada curva!
:29:26
Esquece. Um movimento em falso
e mandam-nos embora.
:29:29
Depois é a polícia, os jornais
e a Mafia em Chicago.
:29:32
O que eu adorava era uma
chávena daquele 'açúcar'...
:29:35
Ouve...
:29:37
Nada de pastéis, nem de manteiga,
nem de 'açúcar'.
:29:41
Arrancaste-mos outra vez.