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Daphne.
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Sugar.
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Queria agradecer-te por me teres
ajudado. És mesmo amiga.
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Não foi nada.
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Temos de ser umas para as outras.
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Se não fosses tu, já me tinham
expulso do comboio.
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Andava para aí perdida,
sentada no cavaquinho.
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Está um gelo lá fora.
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Quando penso em ti
e no pobre do cavaquinho...
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Se puder fazer alguma coisa por ti...
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Há um milhão de coisas.
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Essa é uma delas.
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É a Doce Sue.
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Ela não pode saber que estamos aqui.
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Não se diz a ninguém.
Nem à Josephine.
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Talvez seja melhor
eu ficar até ela adormecer.
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Fica o tempo que quiseres.
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Não estou a incomodar?
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Não.
É bom e aconchegado.
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Quando era pequena, em noites assim,
ia para a cama da minha irmã.
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Ficávamos juntinhas e fingíamos
que estávamos numa gruta escura
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e queríamos encontrar a saída.
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Que interessante.
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- Passa-se alguma coisa?
- Não, não, nada.
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Coitadinha.
Estás a tremer.
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Ridículo.
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- Tens a testa quente.
- Ridículo.
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- Os pés frios.
- Não é ridículo?
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Olha, vou aquecê-los um bocadinho.
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- Estás melhor?
- Sim. Sou rapariga... rapariga...