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- Achas que é velho demais para mim?
- Não estás a sério!
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Porque não? Ele farta-se
de casar com raparigas.
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Mas... não és rapariga.
És rapaz.
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E porque é um tipo
casa com outro tipo?
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Pela segurança.
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- Jerry, deita-te. Não estás bem.
- Não sou nenhuma criança.
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- Não sou burro. Sei que há um problema.
- Claro que há.
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A mãe dele. Tem de concordar.
Mas não me ralo, porque não fumo.
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- Jerry, há outro problema.
- Qual?
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- A lua de mel.
- Já falámos disso.
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Ele quer a Riviera, mas eu pendo
mais para as Cataratas do Niagara.
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Perdeste a cabeça.
Como é que te vais safar?
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Não espero que dure.
Digo-lhe a verdade quando for altura.
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- Quando?
- Logo a seguir à cerimónia.
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Depois conseguimos a anulação,
ele dá-me uma boa pensão
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e eu recebo o cheque
todos os meses.
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Jerry, ouve lá.
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Há leis, convenções.
Isso não se pode fazer.
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É a minha última oportunidade
de casar com um milionário.
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Fazes o que te digo?
Esquece tudo, está bem?
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Repete que és rapaz.
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- Sou um rapaz.
- Assim é que é.
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Sou rapaz, sou rapaz...
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Apetece-me morrer.
Sou rapaz, ai, rapaz, sou rapaz.
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E o meu presente de noivado?
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- Que presente?
- O Osgood deu-me uma pulseira.
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Isto são diamantes mesmo.
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Claro que são.
O meu noivo é algum teso?
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- Vou devolvê-la.
- Espera aí. Não nos precipitemos.
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Não queremos magoar o Osgood.
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- Um momento.
- Sou eu. A Sugar.