:26:00
e eu recebo o cheque
todos os meses.
:26:08
Jerry, ouve lá.
:26:10
Há leis, convenções.
Isso não se pode fazer.
:26:14
É a minha última oportunidade
de casar com um milionário.
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Fazes o que te digo?
Esquece tudo, está bem?
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Repete que és rapaz.
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- Sou um rapaz.
- Assim é que é.
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Sou rapaz, sou rapaz...
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Apetece-me morrer.
Sou rapaz, ai, rapaz, sou rapaz.
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E o meu presente de noivado?
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- Que presente?
- O Osgood deu-me uma pulseira.
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Isto são diamantes mesmo.
:26:44
Claro que são.
O meu noivo é algum teso?
:26:47
- Vou devolvê-la.
- Espera aí. Não nos precipitemos.
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Não queremos magoar o Osgood.
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- Um momento.
- Sou eu. A Sugar.
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Entra.
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Pareceu-me ouvir vozes. Tinha
de falar com alguém. Não tenho sono.
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- Precisas é de um golo de uísque.
- Não, deixei-me disso de vez.
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- Foi bom?
- Bom?
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Foi belo de matar.
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Meteu-se contigo?
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Claro que não.
Por acaso, até foi o contrário.
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- Ele precisa de ajuda.
- Para quê?
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E é tão elegante.
Haviam de ver o iate.
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À luz de vela, molho
de menta e groselhas.
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Quem me dera ter ido.
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Vou vê-lo hoje à noite,
e todas as noites.
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Acho que se vai declarar.
:27:45
- Assim que tiver coragem.
- Que descaramento!
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A Daphne também teve uma proposta.
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- Foi?
- Dum milionário rico.
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Que maravilha.
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- Coitada da Josephine.
- Eu?
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A Daphne tem namorado, e eu...
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Se te arranjássemos alguém...