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Foxhill!
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Foxhill!
:13:04
Ela adora alimentar a malvada
senhora. A Foxhill é uma bruta.
:13:08
É uma extravagância.
Do Outono ao fim da Primavera...
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...a senhora fica
sob o vidro...
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...e nós temos de fornecer as moscas
trazidas de aviäo, caríssimas.
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Foxhill, faz as honras.
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-A senhora està faminta, hoje.
-Com certeza, Mrs. Venable.
:13:23
Nunca tinha visto uma planta
insectívora. Como se chama?
:13:27
Armadilha de Vénus.
:13:29
Um organismo devorador...
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...cujo nome faz referência
à deusa do amor.
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Que fazia o seu filho?
Além do jardim.
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Por mais que jà tenha
respondido a essa pergunta...
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...ainda me choca um pouco
perceber...
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...que Sebastian Venable,
o poeta, era desconhecido...
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...fora de um pequeno círculo
de amigos, incluindo a mäe dele.
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-O seu filho era poeta?
-Ocupava-se da vida.
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Sim. Sim, Sebastian era um poeta.
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Foi o que quis dizer quando
falei que se ocupava da vida.
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Pois o trabalho de um poeta
é a vida desse poeta. E vice versa.
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Säo inseparàveis.
Quero dizer...
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...a vida de um poeta
é o seu trabalho.
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E o seu trabalho é a sua vida,
de uma forma especial.
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-Sente-se bem?
-Lindamente, estou óptima.
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Essa sua operaçäo
resulta mesmo?
:14:25
Sim, resulta.
:14:27
Porém, ainda é experimental.
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Algo que disse no jornal
chamou a minha atençäo.
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Acerca da navalha afiada
que é a mente.
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Que mata o demónio na alma?
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Acho que fui longe demais.
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Näo, o que disse
foi quase poético.
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Mrs. Venable, o trabalho de um
médico também é a vida dele.
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Mas precisamos de ajuda, sobretudo
num campo experimental como o meu.
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E num hospital do estado
como Lions View.