Spartacus
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:39:01
Crassus, isso é tão aborrecido.
:39:08
Parece-me que aquela rapariga
cheira a perfume.

:39:10
Seja lá o que for,
tem um cheiro delicioso.

:39:14
Hoje não se consegue evitar que os
escravos roubem, senão acorrentando-os.

:39:18
Uma escrava tão bonita como ela
não precisa de roubar.

:39:21
Pode-se combinar qualquer coisa.
:39:23
Se ela tiver uns tornozelos bonitos...
:39:26
podias ter a certeza de
que se combinava qualquer coisa!

:39:31
- Senhor!
- Pelos deuses, uma catástrofe!

:39:34
- Tinham-me aplicado óleo!
- Sua desgraçada!

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- Creio que fizeste de propósito.
- Foi um acidente. Vem aqui, rapariga.

:39:45
Não tenhas medo.
:39:47
- De onde és?
- Da Britânia.

:39:50
Há quanto tempo
és escrava?

:39:55
Desde os treze anos.
:39:59
Tens uma certa educação.
:40:01
O meu primeiro dono mandou-me educar
para os filhos.

:40:10
Gosto dela. Tem espírito.
:40:14
- Compro-a.
- Comprá-la, Vossa Eminência?

:40:17
Investi
muito dinheiro nela.

:40:19
Sim, não duvido.
Dois mil sestércios.

:40:22
Dois mil--
Estará à espera na vossa liteira.

:40:24
Não, não quero que estrague os pés
a andar.

:40:28
Manda-a para Roma com o teu criado
quando ele tiver de lá ir.

:40:31
Ele parte amanhã
e a rapariga vai com ele.

:40:33
Mais vinho.
E obrigado aos deuses!

:40:37
Estás a provocar-me, Crassus.
Vou deixar de te ligar!

:40:40
- Para quê afligires-me tanto?
- És terrivelmente rico.

:40:43
Mas és o único
amigo do meu irmão...

:40:45
que ainda não lhe ofereceu
um presente de casamento.

:40:51
Estava a guardá-lo
para um momento mais apropriado.

:40:55
Toma. Dá-lhe isto.
:40:57
O que é?
:40:59
A partir deste momento, o teu marido
é comandante da guarnição de Roma.


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